quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Análise - Gears of War (Xbox - 360)

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By Michel Zaneli 

Olá seguidores do 42 Balrogs, como havia prometido darei início a análise dessa incrível trilogia lançada para o Xbox -360, então boa leitura.
Gears of War é um jogo de tiro em terceira pessoa criado pela Epic Games e distribuída pela Microsoft Game Studios lançado em 2006 para o console e posteriormente em 2007 para PC.
O jogo conta a história de um grupo de soldados do esquadrão Delta do exército COG (Coalização dos Governos Organizados) que se uniram para enfrentar uma raça de criaturas que assolam a humanidade, os Locust. Eles se assemelham aos seres humanos e vivem no planeta Sera que foi escolhido pelos humanos pela sua biodiversidade e semelhança com a Terra. Neste planeta além de existirem seres diferentes, um elemento químico chamado de Imulsion vai ser uma nova fonte de tecnologia e riqueza para a humanidade, e como sempre uma guerra terá início para controla-lo. Depois de alguns anos batalhando uma aliança pacífica é criada surgindo assim a COG.
Mal esperavam eles que os Locust, seres do subterrâneo deste planeta planejariam o ataque contra os invasores, dizimando mais da metade de humanos num único dia, que ficou conhecido como Dia – E.  E é aí que entra nosso personagem Marcus Fenix, que durante o Dia – E deixou de cumprir uma missão para resgatar seu pai que estudava o elemento Imulsion, mas morreu no resgate. Marcus foi preso por desacato, mas após o Dia – E os Locust matavam seres humanos incessantemente e o COG não viu alternativas a não ser de libertar Marcus de seu crime e trazer suas habilidades de soldado para salvar o planeta deste conflito.

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O personagem principal do jogo, Marcus Fenix. 
Muitos veem jogos de tiro só como um simples game de mirar e atirar, mas Gears traz mais do que isso. Sua gameplay envolve a interação com o grupo de Marcus Fenix, dando afinidade a equipe e a noção do porque estão lutando contra os Locust. Além de terem uma interação divertida e momentos de reflexão como por exemplo “como pode os seres humanos invadirem o planeta dos Locust e terem o direito de exterminá-los? ”. Isso fica interessante durante a gameplay e até para ser questionado.
Os gráficos colocam o jogo num patamar acima da média se for comparar com outros jogos lançados para o Xbox -360. A cada jogo lançado isso vai evoluindo, não se preocupe. Os cenários são muito bem trabalhados, as vezes até atrapalha sua busca pelos itens que desbloqueiam informações extra sobre a história e personagens com tanta beleza e semelhança com itens, deixando você confuso se aquilo é ou não só um elemento do cenário. A trilha sonora é digna de ser reconhecida, orquestrada em momentos épicos, toques de rock durante a adrenalina irão te prender no jogo por horas e horas.
Sua exclusividade fica por conta também da jogabilidade, todo o cenário pode ser usado como proteção, flanqueando onde quiser e depois correndo entre escombros ou paredes dando total liberdade para planejar onde atacar e se defender. Os inimigos têm uma inteligência artificial muito boa, ainda mais nas dificuldades elevadas do jogo.
As armas são poucas, porém, cada uma padronizada para cada estilo de jogador. A principal dela que ficou famosa é a Lancer, espécie de metralhadora com serra, que ajuda nos combates corpo a corpo.
O modo multiplayer traz mais horas de diversão, com diversos modos de combate, desde um contra um, equipes e humano contra Locust.

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A famosa arma Lancer que além de ser excelente no tiroteio também é uma grande ajuda nos combates corpo a corpo.
Recomendo muito este jogo não só pela sua exclusividade, mas por tudo que ele construiu e revolucionou no gênero com sua jogabilidade, história e sucesso esmagador num estilo tão simplificado por muitos, por não trazer nada de inovador.
Os capítulos finais são surpreendentes e deixam aquela sensação de continuação, que é um bom sinal. Não é à toa que depois de todo o sucesso da série a Microsoft recriou este jogo para o atual console Xbox-One lançado em 2015. Para se ter uma ideia eles refizeram todo o trabalho do game, desde modelagem, trilha sonora e cenários, deixando claro que não é apenas uma remasterização e sim um jogo novo. Fica a dica para quem ainda não viajou ao lado de Marcus Fenix e a equipe Delta.

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Como vocês podem ver no lado esquerdo Marcus Fenix no XboxOne, no direito a versão de 2006 do Xbox360.

Espero que tenham gostado, e aguardem para mais novas análises dessa série! Um grande abraço e boa jornada no planeta Sera.  

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