By Michel Zaneli
Olá seguidores do 42 Balrogs, como havia prometido darei
início a análise dessa incrível trilogia lançada para o Xbox -360, então boa leitura.
Gears of War é um jogo de tiro em terceira pessoa criado pela Epic Games e distribuída pela Microsoft Game Studios lançado em 2006
para o console e posteriormente em 2007 para PC.
O jogo conta a história de um
grupo de soldados do esquadrão Delta
do exército COG (Coalização dos Governos
Organizados) que se uniram para enfrentar uma raça de criaturas que assolam a
humanidade, os Locust. Eles se
assemelham aos seres humanos e vivem no planeta Sera que foi escolhido pelos humanos pela sua biodiversidade e
semelhança com a Terra. Neste planeta além de existirem seres diferentes, um
elemento químico chamado de Imulsion
vai ser uma nova fonte de tecnologia e riqueza para a humanidade, e como sempre
uma guerra terá início para controla-lo. Depois de alguns anos batalhando uma
aliança pacífica é criada surgindo assim a COG.
Mal esperavam eles que os Locust, seres do subterrâneo deste
planeta planejariam o ataque contra os invasores, dizimando mais da metade de
humanos num único dia, que ficou conhecido como Dia – E. E é aí que entra
nosso personagem Marcus Fenix, que
durante o Dia – E deixou de cumprir
uma missão para resgatar seu pai que estudava o elemento Imulsion, mas morreu no resgate. Marcus foi preso por desacato, mas após o Dia – E os Locust matavam
seres humanos incessantemente e o COG
não viu alternativas a não ser de libertar Marcus
de seu crime e trazer suas habilidades de soldado para salvar o planeta deste
conflito.
O personagem principal do jogo, Marcus Fenix.
Muitos veem jogos de tiro só como
um simples game de mirar e atirar, mas Gears
traz mais do que isso. Sua gameplay envolve a interação com o grupo de Marcus Fenix, dando afinidade a equipe e
a noção do porque estão lutando contra os Locust.
Além de terem uma interação divertida e momentos de reflexão como por exemplo
“como pode os seres humanos invadirem o planeta dos Locust e terem o direito de exterminá-los? ”. Isso fica
interessante durante a gameplay e até para ser questionado.
Os gráficos colocam o jogo num
patamar acima da média se for comparar com outros jogos lançados para o Xbox -360. A cada jogo lançado isso vai
evoluindo, não se preocupe. Os cenários são muito bem trabalhados, as vezes até
atrapalha sua busca pelos itens que desbloqueiam informações extra sobre a
história e personagens com tanta beleza e semelhança com itens, deixando você
confuso se aquilo é ou não só um elemento do cenário. A trilha sonora é digna
de ser reconhecida, orquestrada em momentos épicos, toques de rock durante a
adrenalina irão te prender no jogo por horas e horas.
Sua exclusividade fica por conta
também da jogabilidade, todo o cenário pode ser usado como proteção, flanqueando
onde quiser e depois correndo entre escombros ou paredes dando total liberdade
para planejar onde atacar e se defender. Os inimigos têm uma inteligência
artificial muito boa, ainda mais nas dificuldades elevadas do jogo.
As armas são poucas, porém, cada
uma padronizada para cada estilo de jogador. A principal dela que ficou famosa
é a Lancer, espécie de metralhadora
com serra, que ajuda nos combates corpo a corpo.
O modo multiplayer traz mais
horas de diversão, com diversos modos de combate, desde um contra um, equipes e
humano contra Locust.
A famosa arma Lancer que além de ser excelente no tiroteio também é uma grande ajuda nos combates corpo a corpo.
Recomendo muito este jogo não só
pela sua exclusividade, mas por tudo que ele construiu e revolucionou no gênero
com sua jogabilidade, história e sucesso esmagador num estilo tão simplificado
por muitos, por não trazer nada de inovador.
Os capítulos finais são
surpreendentes e deixam aquela sensação de continuação, que é um bom sinal. Não
é à toa que depois de todo o sucesso da série a Microsoft recriou este jogo para o atual console Xbox-One lançado em 2015. Para se ter
uma ideia eles refizeram todo o trabalho do game, desde modelagem, trilha
sonora e cenários, deixando claro que não é apenas uma remasterização e sim um
jogo novo. Fica a dica para quem ainda não viajou ao lado de Marcus Fenix e a equipe Delta.
Como vocês podem ver no lado esquerdo Marcus Fenix no XboxOne, no direito a versão de 2006 do Xbox360.
Espero que tenham gostado, e
aguardem para mais novas análises dessa série! Um grande abraço e boa jornada
no planeta Sera.
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