quarta-feira, 29 de junho de 2016

Análise - Dark Souls 2 (Xbox -360)

By Michel Zaneli


Olá leitores do 42 Balrogs, hoje estou aqui para compartilhar um pouco da incrível jornada que tive com Dark Souls 2, desenvolvido pela From Sotfware e lançado pela Namco Bandai em 2014. Ele segue a premissa do consagrado Demon’s Souls (exclusivo do PS3) e é continuação do Dark Souls.
Só para deixar esclarecido, nunca joguei os jogos anteriores da série, então não estranhem caso eu acabe achando algo incrível e vocês percebem que só é fórmula repetida dos jogos anteriores.
Pois bem, o charme maior do jogo em si é o fato de você não ter quase nenhuma noção do que está acontecendo no game. Você é jogado num mundo obscuro, sinistro e totalmente desolador de Drangleic, habitado por antigos dragões que em eras passadas dominavam o mundo. Você é um amaldiçoado, ou se preferir um morto-vivo que viaja para este mundo em busca da sua humanidade. Até aí nada demais, muitos outros jogos abordam esta jornada do heroi incessantemente e não fazem tanto sucesso como Dark Souls, mas por que? Sua jogabilidade e dificuldade são o segredo do sucesso.
Logo no começo após a belíssima cutscene, você é enviado para um tutorial do jogo e a montagem do personagem, escolhendo o gênero, características físicas e uma dezena de classes que vão desde guerreiros a assassinos e magos. Cada um deles vem acompanhado de qualidades e fraquezas que auxiliaram na jornada.

As vezes você vai perder horas de jogo só admirando o cenário de Dark Souls 2.

Depois disso você é simplesmente largado num mundo único em detalhes gráficos, som ambiente que te acompanhará o jogo inteiro e NPC’S que dão pequenos conselhos na progressão da história.
Sua jogabilidade no início assusta um pouco aqueles que estão acostumados com jogos mais rápidos em movimentação, mas depois com o tempo você percebe um pouco de realismo, uma vez que tudo o que você faz é usando a stamina, obrigando-o a planejar antes de atacar qualquer um que vier pelo caminho.
Sua dificuldade apesar de dar medo, não exige tanto do jogador como falam por aí. O jogo lembra muitos os jogos da era NES e SNES que se você não aprendesse a ler os movimentos dos seus inimigos era morte na certa. Depois de acostumar com a morte dezenas e dezenas de vezes você se habitua ao inimigo e tudo está resolvido. Poções, itens de cura, magias e fogueiras são muito úteis para sua sobrevivência. As fogueiras para quem não sabe servem de checkpoint e locais de transporte pelo mundo de Drangleic, então é sempre bom explorar cada canto para encontrá-las. Para cada inimigo abatido você ganha almas que servem como ponto de experiência, quanto mais acumular melhor, pois são elas que ajudam na compra de armas, armaduras, itens e no seu aumento de level. Mas, caso você morra e tenha armazenado um determinado número, você volta para a última fogueira encontrada e seus pontos de alma vão para ZERO, obrigando você a voltar onde tinha morrido, mas se você morrer neste percurso antes mesmo de reconquistá-las, todas elas desapareceram e você ficará simplesmente muito fulo da vida, tai outra coisa que só a From Software soube criar que deixou muita gente orgulhosa de zerar o jogo, porque chega uma hora que você não aguenta mais ser saco de pancada e ver as suas tão suadas almas serem perdidas à toa e é a pior sensação de todas.
A trilha sonora do jogo é muito boa, sendo que sua maior parte predomina o som ambiente dos cenários, o som do combate e as vezes, uma música épica nos chefões do jogo. E por falar em chefes o jogo é recheado deles, cada um forçando você a se planejar antes e reorganizar a melhorar estratégia para derrota-los.
O jogo acompanha modo single-player ou online. O primeiro é simples, você sozinho pelo mundo de Dark Souls 2, tendo que se virar para enfrentar dezenas de inimigos e depois no final do caminho enfrentar algum boss apelativo. Já no modo online você pode se beneficiar de grupos para enfrenta-los, isso auxilia muito na hora do aperto contra eles. Mas tome cuidado, da mesma forma que pessoas boas surgem para ajudar, também há aqueles que podem tornar seu sonho num pesadelo, por exemplo, você demora horas ou até dias para derrotar o Dragão Ancestral (um chefe opcional que caso acerte você com suas chamas sua vida é zerada automaticamente) depois de matar o boss você conquista a vitória e a experiência, mas caso apareça alguém e ela for de uma aliança rival da sua ele tem o direito de mata-lo e acabar com toda a sua alegria. Neste caso eu optei em finalizar o jogo do início ao fim no off-line para evitar esse tipo de experiência, achei a jornada mais interessante e solitária que aprofundou ainda mais no tema sombrio do game.

Olha o bicho vindo, o bicho vindo moleque.

Depois de você finalizar o game um New Game + é habilitado que aumenta a dificuldade do jogo, altera os inimigos nas fases, inseri outros inimigos e alguns boss recebem soldados para piorar sua vida. Também foi lançado pacotes de DLC’s que acrescentam mais horas de jogatina e um novo final faz parte do pacote. Mas não se preocupe, que quando você finalizar o jogo tudo vai parecer mais fácil, e só pelo fato de você estar jogando essa preciosidade toda essa experiência valerá a pena!
Espero que vocês tenham gostado da análise, não esqueçam de compartilhar com os amigos e fiquem à vontade para mostrar sua experiência deste incrível game.


 

terça-feira, 21 de junho de 2016

Jogos Memoráveis - Onimusha 3 - Demon Siege

Um dos primeiros jogos que joguei quando finalmente consegui o meu tão desejado PS2, em 2005. Só tenho boas lembranças deste jogo, como aproveitar os 10 minutos que faltavam para sair para ir à escola jogando, por não aguentar a ansiedade de jogar. Naquela época ficava deslumbrado com as cenários, e também aquela animação de CG no início. 

Joguei somente o 3 e o 4, não joguei os anteriores mas também não senti falta.

O jogo se passa no Japão Feudal depois de 9 anos depois do primeiro jogo da série. Samanosuke Akechi estava enfrentando Nobunada Oda, mas ele é transportado para o futuro, e Jacques Blanc é transportado para o passado. 

Cada personagem tem uma jogabilidade diferente, com Jacques derrotar os inimigos era muito mais fácil por conta do tipo de arma que utilizava. 



Enquanto Samanosuke utilizava espadas ou machado, Jacques utilizava chicote, lança, espada, mas todas as armas alcançavam o inimigos voadores, e era possível arremessar os inimigos, até os grandões. O que facilitava a vida. Sem contar que contra alguns chefes você poderia esquivar deles acertando um ponto no teto que projetava o personagem pro outro lado. E com Samanosuke você tinha que correr, se não o bicho pega.


Há partes no jogo em que você deve fazer algo no passado para que no futuro seja possível acessar algum lugar, por exemplo, com Jacques você deve plantar uma muda perto ao lado do muro do castelo, para que 500 anos depois seja possível descer por ela com o Samanosuke.

Foi um jogo que marcou minha memória, e voltarei a jogar em breve.