By Michel Zaneli
Olá leitores do 42 Balrogs, hoje estou aqui para compartilhar
um pouco da incrível jornada que tive com Dark
Souls 2, desenvolvido pela From
Sotfware e lançado pela Namco Bandai
em 2014. Ele segue a premissa do consagrado Demon’s
Souls (exclusivo do PS3) e é continuação
do Dark Souls.
Só para deixar esclarecido, nunca
joguei os jogos anteriores da série, então não estranhem caso eu acabe achando
algo incrível e vocês percebem que só é fórmula repetida dos jogos anteriores.
Pois bem, o charme maior do jogo
em si é o fato de você não ter quase nenhuma noção do que está acontecendo no
game. Você é jogado num mundo obscuro, sinistro e totalmente desolador de Drangleic, habitado por antigos dragões
que em eras passadas dominavam o mundo. Você é um amaldiçoado, ou se preferir um
morto-vivo que viaja para este mundo em busca da sua humanidade. Até aí nada
demais, muitos outros jogos abordam esta jornada do heroi incessantemente e não
fazem tanto sucesso como Dark Souls, mas
por que? Sua jogabilidade e dificuldade são o segredo do sucesso.
Logo no começo após a belíssima
cutscene, você é enviado para um tutorial do jogo e a montagem do personagem,
escolhendo o gênero, características físicas e uma dezena de classes que vão
desde guerreiros a assassinos e magos. Cada um deles vem acompanhado de
qualidades e fraquezas que auxiliaram na jornada.
As vezes você vai perder horas de jogo só admirando o cenário de Dark Souls 2.
Depois disso você é simplesmente
largado num mundo único em detalhes gráficos, som ambiente que te acompanhará o
jogo inteiro e NPC’S que dão pequenos conselhos na progressão da história.
Sua jogabilidade no início
assusta um pouco aqueles que estão acostumados com jogos mais rápidos em
movimentação, mas depois com o tempo você percebe um pouco de realismo, uma vez
que tudo o que você faz é usando a stamina, obrigando-o a planejar antes de
atacar qualquer um que vier pelo caminho.
Sua dificuldade apesar de dar
medo, não exige tanto do jogador como falam por aí. O jogo lembra muitos os
jogos da era NES e SNES que se você não aprendesse a ler os
movimentos dos seus inimigos era morte na certa. Depois de acostumar com a
morte dezenas e dezenas de vezes você se habitua ao inimigo e tudo está resolvido.
Poções, itens de cura, magias e fogueiras são muito úteis para sua
sobrevivência. As fogueiras para quem não sabe servem de checkpoint e locais de
transporte pelo mundo de Drangleic,
então é sempre bom explorar cada canto para encontrá-las. Para cada inimigo
abatido você ganha almas que servem como ponto de experiência, quanto mais
acumular melhor, pois são elas que ajudam na compra de armas, armaduras, itens
e no seu aumento de level. Mas, caso você morra e tenha armazenado um
determinado número, você volta para a última fogueira encontrada e seus pontos
de alma vão para ZERO, obrigando você a voltar onde tinha morrido, mas se você
morrer neste percurso antes mesmo de reconquistá-las, todas elas desapareceram
e você ficará simplesmente muito fulo da vida, tai outra coisa que só a From Software soube criar que deixou
muita gente orgulhosa de zerar o jogo, porque chega uma hora que você não
aguenta mais ser saco de pancada e ver as suas tão suadas almas serem perdidas à
toa e é a pior sensação de todas.
A trilha sonora do jogo é muito
boa, sendo que sua maior parte predomina o som ambiente dos cenários, o som do
combate e as vezes, uma música épica nos chefões do jogo. E por falar em chefes
o jogo é recheado deles, cada um forçando você a se planejar antes e
reorganizar a melhorar estratégia para derrota-los.
O jogo acompanha modo
single-player ou online. O primeiro é simples, você sozinho pelo mundo de Dark Souls 2, tendo que se virar para
enfrentar dezenas de inimigos e depois no final do caminho enfrentar algum boss
apelativo. Já no modo online você pode se beneficiar de grupos para enfrenta-los,
isso auxilia muito na hora do aperto contra eles. Mas tome cuidado, da mesma
forma que pessoas boas surgem para ajudar, também há aqueles que podem tornar
seu sonho num pesadelo, por exemplo, você demora horas ou até dias para
derrotar o Dragão Ancestral (um chefe opcional que caso acerte você com suas
chamas sua vida é zerada automaticamente) depois de matar o boss você conquista
a vitória e a experiência, mas caso apareça alguém e ela for de uma aliança
rival da sua ele tem o direito de mata-lo e acabar com toda a sua alegria.
Neste caso eu optei em finalizar o jogo do início ao fim no off-line para
evitar esse tipo de experiência, achei a jornada mais interessante e solitária
que aprofundou ainda mais no tema sombrio do game.
Olha o bicho vindo, o bicho vindo moleque.
Depois de você finalizar o game
um New Game + é habilitado que
aumenta a dificuldade do jogo, altera os inimigos nas fases, inseri outros
inimigos e alguns boss recebem soldados para piorar sua vida. Também foi
lançado pacotes de DLC’s que acrescentam mais horas de jogatina e um novo final
faz parte do pacote. Mas não se preocupe, que quando você finalizar o jogo tudo
vai parecer mais fácil, e só pelo fato de você estar jogando essa preciosidade
toda essa experiência valerá a pena!
Espero que vocês tenham gostado
da análise, não esqueçam de compartilhar com os amigos e fiquem à vontade para
mostrar sua experiência deste incrível game.
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