segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Minhas impressões de 365 DNI (+18)
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Reflexões sobre canais de streaming e construções sociais.
Quando a Disney passa a proibir e vender direitos de suas obras concentrando-as em uma plataforma sua e exclusiva, além e criar nichos e monopólios culturais maiores, o que abre brecha pra cada marca abrir seu meio de exploração de suas obras, assim, se quer consumir aquilo sob a "ilusão" de se paga pouco por usufruto total de algo.
O que é uma falácia, quem usufrui de suas assinaturas da maneira que queriam e como é prometido quando tem contas, relacionamentos, trabalho, família, filhos...? Na vida real é comum chegar ao fim do mês não tendo visto nem 5 filmes ou uma série completa.
Mas, ao segmentar esse mercado cultural, o que a Disney quer é lucrar em cima do emocional e afetivo da atual faixa etária detentora do poder aquisitivo aqueles entre seus 25 a 50 anos, que se conectam com a marca por lembranças infantis ou por querer entreter filhos. Mas, realmente será que vale? Quando você tem streaming muito mais abrangente e de produções de qualidade como a Netflix por assinaturas partir mensais à partir de 21,90 ou Amazon Prime com assinatura fixa de 10,00 com um bom catálogo de filmes e séries, além de benefícios como frete grátis e descontos exclusivos na Amazon, além de programas de e-books gratuitos e streaming de música, a única coisa que a Disney tem e usa sem ressentimentos o emocional de seu público.
Mas, o verdadeiro intuito desse post não era nem tanto discursar sobre esse mundo capitalista selvagem, mas sim sobre padrões sociais e comportamentais que por décadas incutiu na cabeça das meninas.
As princesas "disneyanas" até meados dos anos 2000 sempre se mostravam cordiais, inocentes, submissas, omissas; quando começa a ter sinais de mudanças lá pela década de 90 elas se mostravam "fortes" e "rebeldes" mas tudo em nome de viver um amor, ou se encaixar no mundo que seu homem quer.
E as consequências disso são graves e ignoradas, viemos de famílias onde a mãe na maioria das vezes é cordial e abnegada, deixando suas individualidades em nome de um casamento que todos esperam, ou mulheres que aceitam as "feras" de seus parceiros se submetendo em relacionamentos abusivos pois é tudo instinto masculino, e que é papel da mulher domar e cuidar daquele homem, pois somente ela poder a salvá -lo.Fomos doutrinadas,minadas, tivemos nossa auto estima baseada em ser aquilo que o príncipe vai querer em troca de acorda-la para só então viver, ou tira-la de sua vida chata que ela só não tem coragem de mudar o rumo e se impor.
Em contrapartida vemos a própria Disney mudando padrões de princesas e isso é maravilhoso, acredito que no futuro verei mulheres fortes e donas e si, verdadeiras Meridas, Elsas, Vanellopes...
Afinal Lii você é contra a Disney ou não!? Sou contra essa gana insaciável capitalista, mas não tiro o crédito a importância dessa marca na construção das nossas crianças; afinal fui uma dessas crianças e sou aquela que tem a ligação emocional com a Disney, amo, pois ela me traz a lembrança da inocência, da pequena Aline; mas mesmo ainda amando a Disney e aqueles péssimos exemplos de femininos, isso não nos exime de sempre problematizar e desconstruir; afinal é o que nos resta depois de relacionamentos
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Califado, mais próximo de nós do que poderíamos querer.
Olá, Tudo bem? Lii aqui estreando.
E fiquei pensando como começar essa jornada ao lado de bons guerreiros e amigos? Nada melhor que com indicação de coisa boa!
Nos últimos tempos ando bem parada em relação a leituras, séries e filmes, essa pandemia tem exigido demais no campo profissional (quem está em home office e não está trabalhando o triplo, não está em home office certo). Mas, o pouco que consegui ver e maratonar na Netflix foram duas séries sensacionais. Uma foi Dark, que poderia falar sobre ela, mas como todos sabem o hype que esta tem em cima de si, ia cair no mais do mesmo; então resolvi falar de Califado.
Califado, é uma série de drama da Suécia, que foi lançada na plataforma de Streaming em 2020, contando com uma temporada (espero que por enquanto, rezo por mais), e é composta de oito episódios.
A premissa de Califado é a crescente difusão de grupos islâmicos extremistas (Jihadistas) no meio jovem, seja nos de origem islâmicos ou nos próprios europeus suecos. Esses grupos planejam ataques em nome de sua religião, ainda no núcleo sueco mostra o cotidiano de Fátima,
Fátima |
Hussam e Pervin |
Poderia ficar horas aqui discorrendo de fatores históricos, cinematográficos, filosóficos a cerca da condição humana etc; já que tudo nessa série é impecável; mas não o vou.
O ponto que acho acima de tudo de extrema importância é refletir sobre fanatismo religioso! Não, falo do islamismo, pois assim como qualquer religião tem varias vertentes, olhares e viveres, e não cabe a ninguém julgar se é bom ou mau; falo de qualquer religião, que pode ser olhada com extremo fanatismo que ceifa, extermina, julga, persegue, condena e até mata em nome de sua fé, em nome do que se acredita, do que acha que é o certo através do seu olhar.
A série aborda um fato que tem realmente acontecido, o crescimento desses grupos nos meios jovens na Europa, mas podemos facilmente trocar o islamismo pelo cristianismo, hinduísmo ou qualquer outra religião. Nos faz refletir de qual a função da religião em nossas vidas, e como é tênue a linha que liberta e aprisiona dentro das religiões.
Enfim, aconselho a todos assistirem, com mente aberta, nunca com preconceito, e crendo que todo muçulmano, é terrorista (claro que não, pois eles por mais que não pareçam os extremistas-terroristas são mínimos, deentro de uma religião milenar e fascinante de ser entendida e estudada), mas que assista para refletirmos do nosso cotidiano brasileiro, será que estamos distantes de cair em um extremismo? Será que o fanatismo religioso não nos assombra, como um fantasma que sem vermos se apodera das nossas bancadas e começam a ameaçar e a minar direitos básicos e dignos? Será que não caminhamos sem perceber para uma "Teocracia"? Será que deixarmos a religião se misturar com Estado é algo benéfico. Fica aqui a reflexão.
Bem, me despeço, beijos a todxs e até a próxima.
domingo, 2 de agosto de 2020
Maternerd: um tesouro de leite
Muitos motivos fizeram com que nos afastássemos desse canal, mas aos poucos vamos retomando os cantinhos dos salões dessa grande mina espacial...
Dois de nós foram capturados mais uma vez pelo vendaval da maternidade/ paternidade, e por essa razão hoje eu me propus a fazer uma review de um produto que muito me agradou.
Quando temos pequenos seres que dependem de nós o tempo passa com super velocidade e quando menos esperamos muitas fases foram deixadas para trás e relegadas à nostalgia e a saudade.
Um dos momentos mais marcantes da maternidade que deixamos pelo caminho de uma hora para a outra é a amamentação, no início difícil, dolorosa e cansativa, depois de um tempo simplesmente apaixonante. Sentimos que ao final dessa fase nada nos sobra além da saudade, algumas fotos e a saúde adquirida pelo bebê, porém, recentemente eu descobri um produto que pode deixar uma bela lembrança desses momentos compartilhados com tanto carinho.
Encontrei a possibilidade de confeccionar uma joia feita a partir do leite materno.
Existem algumas empresas que disponibilizam a opção de a mãe enviar o leite pelos correios e receber pelo mesmo meio o objeto pronto. Pelo que pesquisei essa é a opção financeiramente mais em conta, mas não há como negar que dessa forma perde-se o prazer e a experiência de preparar a sua própria joia, além de existir a possibilidade hipotética de a mesma não ser feita com o leite da pessoa que enviou, ou qualquer outro acidente de percurso.
A segunda opção parece um pouco mais custosa, mas você faz o seu próprio adorno no conforto da sua casa. A empresa Lackto vende pelo site um kit que possibilita essa experiência de forma simples e quase artesanal. Realizei a compra do kit para confecção dos pingentes online e a entrega foi super rápida (acho que em 3 ou 4 dias), e tenho que admitir que até mesmo a embalagem do produto é apaixonante.
sábado, 4 de novembro de 2017
Análise Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Jane, the virgin, muito além do dramalhão mexicano...
Bom hoje vou falar da história de três mulheres super fortes que lidam com as situações mais absurdas já imaginadas numa série de TV, estou falando de Jane Villanueva, Xiomara Villanueva e Alba Villanueva, e a série não poderia ser outra senão Jane, the virgin.
Nossa protagonista, Jane é uma jovem aspirante a romancista, que namora o belíssimo Michael Cordero, quando é acidentalmente inseminada com o esperma de outro homem num exame ginecológico de rotina.
Bom, apenas nessa introdução já deixa claro o tom de novela mexicana que essa jornada possui. A série é na realidade uma refilmagem/adaptação da telenovela venezuelana Juana, la virgen, e não deixa essas referencias de foram em nenhum de seus episódios.Todo o drama e os clichês maravilhosos, absurdos e típicos das novelas mexicanas estão presentes em cada capitulo da série, e todos esses componentes prendem a atenção do telespectador a cada temporada como se fosse o primeiro episodio.
Acho que não da pra não fazer maratonas de Jane, the virgin simplesmente por que depois que você começa a assistir a série não consegue mais parar, são muitos absurdos de uma vez só com poucas pessoas.
Enfim, como eu disse anteriormente, Jane é inseminada artificialmente por uma médica meio bêbada que utiliza o material do próprio irmão nessa ocasião, irmão esse que é dono do hotel de luxo onde a própria Jane trabalha como garçonete, o sensual e sedutor Rafael Solano, por quem a moça já teve uma queda, e que além de tudo é casado com a no mínimo confusa e complicada Petra.
Bom mas o que me conquista na história mesmo são as três mulheres Villanueva, cada uma com seu jeito, cada uma com sua história e suas decisões, mas uma sempre apoiando a outra.
Xiomara foi aquela adolescente rebelde e inconsequente que engravidou na adolescência e tentou por muito tempo esconder a identidade do pai de sua filha, mas apesar de todas as suas decisões ruins, sempre tentou fazer o melhor que podia por si mesma e por sua prole, na medida do possível sem decepcionar a matriarca da família. Já esta, nossa queridíssima Alba é uma senhora católica, de origem venezuelana que preza muito pelas tradições familiares e se preocupa muito com a honra e felicidade tanto de sua filha, quanto de sua neta, embora esconda alguns segredos que explicam muito de sua personalidade e senso de proteção. A protagonista é o produto dessa soma, se muitas vezes tenta ter atitudes modernas e cheias de alguma rebeldia, outras tantas vê-se presa aos ensinamentos, opiniões e buscando as aceitações de sua amada abuela.
O mais encantador é que são mulheres diferentes em sua essência, mas que compartilham um imenso respeito pelas diferenças e um carinho gigante umas pelas outras.
E tudo isso num mix de situações loucas acontecidas apenas nas melhores novelas mexicanas, então pode esperar muitos assassinatos estranhos e irônicos, irmãos gêmeos malvados, tiângulos amorosos, quedas de escadarias, organizações criminosas impossíveis, galãs de novelas que são fora da realidade, mas que amamos mesmo assim (fica aqui a dica de um dos meus personagens favoritos, o belo, maravilhoso, sedutor e jovial Rogelio De La Vega, sempre é um belo dia para ser Rogelio).
Enfim, é uma série cativante, gostosa de assistir, que possui uma trama intrincada e bem construída, cheia de reviravoltas absurdas e maravilhosas, com mulheres encantadoras com as quais é muito fácil se identificar, que apresenta diálogos super comoventes e que trabalham o relacionamento entre personagens de características tão distintas de uma forma magistral. Muito mais que um dramlhão mexicano, Jane, the virgin é uma história encantadora, sobre pessoas que nem sempre mostram o seu melhor lado, mas que estão sempre aprendendo umas com as outras como serem seres humanos melhores. É simplesmente apaixonante e viciante. Uma ótima indicação para quem gosta de maratonas.
Para quem já conhecia e acompanhava e já assistiu a segunda temporada no Netflix (que disponibiliza a primeira e a segunda temporada), se der uma garimpada pela internet e pelos queridos aplicativos que disponibilizam séries online, já se consegue ver a terceira temporada completa legendada. A quarta temporada tem data de estréia em 13 de outubro nos Estados Unidos pelo canal CW e por aqui ficamos torcendo para que a galera dos aplicativos consiga disponibilizar os novos episódios o mais rápido possível.
Ah no Brasil a série foi ao ar pelo canal Lifetime da TV paga, mas no site do canal não encontrei nenhuma referência em relação à estréia da quarta temporada. Então ficamos no aguardo.
E você é #TEAMMICHAEL ou #TEAMRAFAEL? De quem gosta mais na série? Assiste lá e depois conta pra gente aqui...
Até a próxima queridos!
domingo, 1 de outubro de 2017
Uncharted: The Nathan Drake Collection (PS4)
Após um tempo morrendo de vontade de conhecer a tão aclamada série Uncharted consegui o Playstation- 4 e de quebra matar a curiosidade de poder vivenciar as aventuras de Nathan Drake, e a espera valeu a pena pois a trilogia é incrível. Os três jogos que foram lançados no Playstation - 3 estão num único disco remasterizado, que por sinal está muito bem trabalhado, com texturas incríveis e gráficos excelentes que trazem a tona toda aquela magia quando cada game era anunciado.
Para quem não conhece e acha que é só um Tomb Raider de cueca, o primeiro game conta a história do "caçador de tesouros" Nathan Drake que está procurando a herança histórica de seu antepassado explorador espanhol Drake. Seu parente de séculos atrás estava descobrindo o caminho para o El Dourado, e agora Nathan Drake junto da jornalista Elena Fisher e seu mentor de caçadas Sully irão desvendar esse mistério. Apesar de o roteiro ter sido tirado dos filmes de Indiana Jones, o jogo conta com muitas reviravoltas que irão prender você capítulo a capítulo sendo isso o segredo do sucesso do game, conseguir prender o jogador numa brincadeira de telespectador e atuante da própria história do personagem. E isso não para no primeiro game.
Fonte
No segundo game temos o retorno de Nathan Drake para desvendar o mistério de Shambala. Segundo documentos do aventureiro Marco Polo uma rota para encontrar este tesouro foi deixada por ele, então Drake busca este local sagrado ao lado de um antigo companheiro Harry e da gatuna Chloe. Sully e Elena também retornam nesta aventura, mas quem rouba a cena de verdade é o vilão Lazarevic. O cara sabe representar a maldade em pessoa. Cada capítulo que você corre, pula, nada, desliza, atira freneticamente e foge de helicópteros Lazarevic contrata um exército para encontrar Shambala e depois dominar o mundo. O segundo capítulo da série ficou maior em conteúdo como mais capítulos, cenários maiores dando uma pequena liberdade para encontrar os 100 artefatos e também um refinamento nos combates e na furtividade foram incrementados neste game.
Muitos extras foram colocados para aumentar o fator replay, como as dificuldades que habilitam novos troféus, uma galeria com diversas imagens e fotos das produções dos três jogos também complementam esta coletânea. Novos troféus também foram criados para obrigar o jogador a ficar horas e horas com o console ligado.
Fonte
Agora peço licença que Nathan Drake aguarda minha presença para encontrarmos os tesouros restantes que deixamos pra trás. Abraço turma.