By Leticia Sena
Luigi’s Mansion – Dark Moon é um dos jogos mais gostosos que
eu tive a oportunidade de jogar. Além de uma história envolvente, o teor cômico
presente no jogo, personalizado magistralmente por Luigi, faz com que a jogatina
nunca seja cansativa ou chegue ao fim.
Teve seu
lançamento mundial em 2013 e é conhecido em alguns países como Luigi’s Mansion 2, porém, apesar de ser
o segundo jogo da franquia não deixa nenhum fã de primeira viagem perdido em
relação a sua história. Luigi encara uma aventura solo como caça fantasma,
dentro de várias mansões (daí o nome do jogo) com o objetivo de juntar os
pedaços de uma bela pedra roxa com formato de meia lua (Dark Moon) que tinha a função de manter a ordem entre os fantasmas
ajudantes do Dr. E. Gadd. Além disso, o encanador deverá capturar
os fantasmas hostis com o seu incrível “aspirador de fantasmas” Poltergust
5000.
Cada tipo de
fantasma do jogo apresenta um nível de dificuldade diferente a ser ultrapassado
e alguns deles, obrigatoriamente precisam ser enfrentados em grupo, o que para
mim apresentou a maior dificuldade de todas durante o gameplay.
Acredito que a maior
obra prima do título, seja a sua jogabilidade impecável. Além de contar com os
comandos normais dos botões do Nintendo 3DS, em alguns momentos,
principalmente para a visualização dos cenários, também é necessário usar o
sensor de movimentos, uma das características mais singulares do portátil.
Como não poderia
deixar de ser, ainda existem os itens extras que precisam ser recolhidos durante
o jogo, afinal cada fase conta com um grupo diferente de cristais, fantasmas e passagens ocultas a
serem encontrados com o facho mágico de luz saído do Poltergust 5000, e para coletá-los o jogador tem a possibilidade de retornar as fases a qualquer momento.
Eu ainda não consegui encontrar todos os itens colecionáveis, por isso não sei se essa atitude habilita algum extra no jogo. Se você já conseguiu conta pra gente aqui nos comentários o que acontece!
Existe também um
modo multijogador que pode ser local ou online que leva o nome de ScareScraper: com 3 modos diferentes. O primeiro consiste
em uma caça rápida a fantasmas numa torre com vinte e cinco andares, chamado de
Hunt Mode. O segundo os jogadores precisam pisar todos juntos em
plataformas espalhadas pelas fases, e ganha o nome de Rush Mode. Por fim
temos o Poulterpup Mode onde é necessário perseguir e capturar os cachorros
fantasmas que são mestres em fugas. A cada cinco andares você se depara com um boss,
o que dificulta bastante a conclusão desses modos.
A trilha sonora é
mais viciante do que a música do comercial do Giga Pudding, o que torna
bem comum e esperado o fato de que durante muitas vezes durante o jogo você se
pegue cantarolando suas canções junto com o Luigi. O que me faz recomendar que
não se jogue esse título perto de desconhecidos e “não-gamers”, se quiser
evitar maiores constrangimentos.
A cereja em cima do Sunday
fica a cargo dos efeitos em 3D, presentes durante toda a aventura e do eterno
bom humor do protagonista apesar de sua aparentemente eterna falta de sorte.
Tendo me divertido
com vários jogos protagonizados pelos irmãos Bros, o que mais me surpreendeu
foi a aventura solo do Luigi se mostrar tão superior as outras situações em que
os dois aparecem juntos como em Mario e Luigi – Partners in time, Mario
e Luigi – Bowser’s inside story, Mario e Luigi – Dream Team e até mesmo o Super
Mario 3D land e o classíquíssimo Super Mario World, pelo qual tenho
um carinho nostálgico inigualável.
Enfim, este é um
jogo maravilhoso, elaborado para um portátil excelente, quem em nada poderia
ser melhor. Sem dúvida foram horas e dinheiro muito bem gastos de minha parte
com os dois.
Espero que tenham gostado! Até a próxima melons!
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