segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Análise: The Legend of Zelda - Ocarina of Time 3D. (Nintendo 3DS)

By Michel Zaneli

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Nunca esquecerei aquele ano de 1998 assistindo um comercial, quando um jovem de túnica verde galopava no campo e depois aparecia uma criança retirando a espada no melhor estilo da lenda do Rei Arthur, e no final de tantas cenas o título The Legend of Zelda: Ocarina of Time brilhando me impressionou. Quando aquilo apareceu não tenho dúvidas de que diversos gamers ficaram estarrecidos com essas cenas e loucos para jogar aquela nova aventura, que no meu caso foi a primeira da série The Legend of Zelda. O jogo tinha a ambientação perfeita, cenários incríveis, gráficos muito bem trabalhados para o Nintendo 64 e trilha sonora que gruda na cabeça de um jeito que quando ia para a escola ficava cantarolando sempre.
Depois os anos se passaram, e vieram outros títulos da série. Até que no ano de 2011 a Nintendo divulga o lançamento de The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D para o novo portátil da Big N, o Nintendo 3DS. Todos se perguntaram como eles poderiam pegar um clássico e transformá-lo em algo melhor que o original? E digo que ficou incrível. Tudo ficou bem melhor na tela do 3DS, gráfico incrível, a trilha sonora se manteve, mas o segredo de todo o seu sucesso é a nostalgia! Sim, ela conta e muito. E também não podemos esquecer que quem nunca se aventurou por Hyrule teve essa grande oportunidade de passar por essa experiência.
Para quem não conhece esta franquia, esse foi o primeiro jogo a explicar detalhadamente a origem de Hyrule, os poderes da Triforce e também contar a história do vilão Ganondorf. O jogo segue todos os padrões apresentados no Nintendo 64 apresentando Link um Kokori que vive nas florestas. Todo Kokori tem sua fada e nunca envelhece pela magia que a floresta traz, deixando todos eles crianças para sempre, só o Link ainda não tem uma fada. Chega então o dia que ele recebe sua fada Navi e ela jura protegê-lo e levá-lo a grande árvore Deku, e com isso uma épica aventura é apresentada, com várias revelações sobre Link, e seu papel como Heroi do Tempo.  No Nintendo 3DS ficou tudo ainda melhor, por exemplo, sua câmera giroscópica segue aonde você mexer o aparelho na visão em primeira pessoa. A Ocarina, o instrumento musical por trás do título do jogo, tem sua lista de música na tela de baixo do aparelho ajudando aqueles que não conseguem decorá-las. A novidade também pode ser vista logo no início do jogo onde o espaço para guardar os itens aumentou, já que é necessário um espaço próprio para acessar a Ocarina.

                                                   

Link criança e depois adulto como Heroi do Tempo.
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Outra novidade fica por conta do trabalho nos cenários e fases do jogo, para quem é novato não verá nenhuma diferença, mas para os jogadores de longa data vemos novidades como pôsteres espalhados pelo jogo, alguns deles têm até papéis de parede de Skyward Sword do Nintendo Wii. Detalhes das casas, vasos, quartos, ficaram como novos neste Ocarina of Time 3D. As fases (dungeons) também ficaram excelentes, cada uma com a sua característica e dificuldade própria, porém, algumas com novidades como na famigerada Water Temple onde o nível da água é indicando por cores específicas para cada nível, antes no Nintendo 64 era impossível você não se perder com facilidade. Não posso esquecer também que no uso da Iron Boots agora basta colocá-la em algum espaço na tela de itens do 3DS e pronto, só clicar nela para colocar ou tirará-las.

Um pouco da grandiosidade do poderio gráfico do portátil.
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Extras também foram incluídos para trazer mais alegria aos nostálgicos, o modo Boss Battle encontra-se clicando na cama do Link para o caso de você querer enfrentá-los novamente. E após finalizar o clássico do Nintendo 64, a dificuldade Master Quest é habilitada. Nela o dano recebido pelos inimigos é dobrado, o jogo é totalmente espelhado mudando a ordem das fases e itens. Este modo era do antigo console Nintendo GameCube. Inimigos mais fortes também já aparecem na primeira fase nesse modo, então se preparem para surpresas.
Muitos ainda devem se perguntar se essa pode ser uma boa aquisição, pois é um jogo já considerado antigo, velho aos padrões de hoje, mas eu respondo: SIM, ele merece ser revisitado, concluir todas as fases, pegar todos os itens e enfrentar o vilão Ganon com o efeito 3D é algo que não tem preço no portátil. No ano de 1998 este jogo foi um sucesso por sua história, jogabilidade e trilha sonora que marcaram e influenciaram outros games em geral. Inovou em movimentos que hoje são padrões em qualquer jogo de ação, mostrou que não era preciso CG's impressionantes para prender o jogador. Foi eleito o melhor do ano e o melhor jogo de todos os tempos pelas boas lembranças que ele nos proporcionou. Sua magia é única, mesmo seguindo a história padrão de salvar a princesa das garras do tirano, ele te transporta para o mundo de Hyrule onde os acontecimentos dele são feitos entre Link criança e Link adulto, fazendo de você o elo entre o passado, presente e futuro. Por isso recomendo a todos, este jogo incrível, pela sua essência e impacto ainda pode agradar a muitos.
Persistência, grandes combates e sede de desvendar o desconhecido são os ingredientes desse clássico que ainda fará história por gerações, seja nos consoles ou portátil, é item obrigatório para qualquer jogador.



Abraços a todos e aguardem, pois, muitas análises ainda virão. Até mais!

2 comentários:

  1. Pera... um botão na tela pra tirar e por as iron boots?
    ~vomitando arco-iris~
    minha infância acabou de mandar um grande joinha pra big N :v

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    1. Se prepara então, pois o jogo tem muita coisa nova para quem é fã de longa data, certeza que você vai perceber e se empolgar. O game vale aquela conferida. O melhor ainda foi o recente anuncio pela Nintendo do novo relançamento desse título. Espero que quando vier para o Brasil o preço não esteja igual ao que vemos por ai no mercado livre e outros sites, onde ele é vendido como raridade. Muito obrigado pelo comentário, e continue acompanhando nosso trabalho que muita coisa boa traremos pra você.
      Um forte Abraço,
      Michel Zaneli

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